Quantcast
Channel: MaharPress
Viewing all 332 articles
Browse latest View live

"DE CARRO POR AÍ

$
0
0




Coluna 2116    18.Maio.2016                                 edita@rnasser.com.br       
O que ? Quid, aliás Kwid
Renault e sua aliada Nissan sugerem estar inspiradas em criadores de animais, batizando cada geração ou família com letra inicial comum. Na Nissan próximo SAV, moda mundial, será o Kicks, trocadilho com o significado inglês deRápido. Na Renault, de raízes latinas, Kwid. Sonoramente Quid é O Que em latim.
Em exíguo comunicado a Renault confirmou o sabido aos do ramo: o pequeno SAV – Sport Athletic Vehicle -, virá. Acróstico indica ser veículo para aventuras urbanas, com jeito de utilitário e implícita posição superior de dirigir, tão ao agrado dos compradores atuais – e tração em apenas um eixo.
Renault utilizou como referência o parente do Kwid, em produção e vendas iniciais pela marca na Índia. Produto nacional terá parte da essência e da morfologia, entretanto com muitas diferenças. Primeira, por enquadramento legal, portará almofadas de ar e freios com ABS. Depois, por características de uso, e submissão a regras bio dinâmicas, sofrerá sensível aposição de reforços estruturais para resistir às tentativas de deformações impostas pelos buracos nacionais, e aos testes de impacto, como o consumo oficial, crescente argumento de vendas. Terceiro, motor será maior e, nas mudanças, o tanque de combustível com maior capacidade – e autonomia. No carro indiano, 28 litros. Aqui, entre 45 e 50. E, justificativa maior, Renault criou área de engenharia e pesquisa na América do Sul: 1050 engenheiros distribuídos entre Brasil, Argentina, Chile e Colômbia para fazer adequações aos meio ambiente e consumidores da região. 
Na prática
Deve-se imaginar o Kwid a ser feito no Brasil seja uns 200 quilos mais pesado sobre a versão de origem, cujo mercado dispensa testes de impacto, almofadas de ar, e ABS nos freios. Aqui, reforços, equipamentos, acessórios, tanque de combustível e motor maior serão mandatórios e autores do ganho de peso, imaginando-se tê-lo em condições de marcha, com 800 kg. Na Índia 600 kg. Lá concorre com o VW up!:

                     VW up!
Renault Kwid
Comprimento
3,605m
3,679m
Largura
1,645m
1,579m
Altura
1,504m
1,478m
Entre eixos
2,421m
2,422m
Peso
médios   900 kg
projetados   800 kg




Motor será novo. Indiano se desloca com 800 cm3 de cilindrada. Aqui as distâncias continentais e os compradores exigem maior rendimento. Assim, por razões fiscais, arranhará os 1.000 cm3 deslocados em três cilindros, duplo comando com 12 válvulas, bloco, carter e cabeçote em alumínio.
Diferenças
Fonte acreditada diz, apesar de ser produto da Aliança Renault-Nissan, nada aproveita ao recém apresentado Nissan Kicks. A plataforma é de nova geração, e o motor, dito SCe, de projeto posterior ao trazido do México para o Nissan.
Projeto mais recente, apesar de genericamente assemelhados em material, número de cilindros e deslocamento, sendo geração mais evoluída deve oferecer mais potência, torque e menor consumo relativamente ao motor 1.0 aqui aplicados nos Nissan March e Versa, com 77 cv e 10 m.kgf de torque.
Novidade no cenário, aclarado pela mesma fonte, respeita à motorização: serão Renault. Marca irá substituir os atuais motores 1,0 e 1,6 por outros de tecnologia atualizada, e desta forma, quando a Nissan iniciar produzir o Kicks brasileiro trocará os motores pelos novos Renault. Ossatura mecânica quase padrão: suspensão frontal Mc Pherson, traseira por eixo torcional; câmbio mecânico de 5 velocidades. Freios a discos frontais e por tambor no eixo posterior.
Lançamento sem pressa. Apresentação no Salão do Automóvel, 10 a 20.novembro, e expectativa de vende-lo sob pressão de demanda para garantir volume e fluxo de vendas como o principal produto da empresa – hoje é o Sandero. Com a mudança de Governo, há esperanças de estabilização, e consequentemente a confiança fará crescer vendas. Resultados inicialmente mensuráveis pelas medidas para acertar a economia, daqui a uns 60 dias.
Dúvida a ser respondida pelo mercado é o convívio entre Kwid e Clio, o mais barato dos Renault, dependerá de preço. Não haverá disputa de espaço industrial. O Clio é feito na Argentina e o Kwid será paranaense.
---------------------------------------

 Renault Kwid indiano. Aqui, mudanças e novo motor mais forte
-------------------------------------------

De novo, Araxá, o pico do antigomobilismo
Próximo e longo final de semana, dias 25 a 29, incluindo o feriado de Corpus Christi, o XXII Encontro Nacional de Automóveis Antigos na estância termal de Araxá, Triângulo Mineiro. A disposição dos veículos à frente do monumental Grande Hotel é espetáculo cênico.
Mais refinado destes eventos, marca-se pela qualidade e raridade dos veículos expostos. Dentre as atrações do evento, alguns automóveis pouco conhecidos, como o anteriormente desaparecido e ora restaurado Packard com carroceria especial da francesa Sautchik produzido em 1931; raro e extenso Lincoln Coupé com motor V 12, carroceria especial Le Baron, de 1936; raridade dentre os Rolls-Royce, Phanton V de 1965 do colecionador de Mercedes Nelson Rigotto, e ampla coleção de Porsches do paulista Sérgio Magalhães, com ênfase nos modelos 356; e grupo de Alfas comandado pelo Alfa Romeo Club/MG, e no grupo duas estrelas raras, os modelos 33 e Alfetta.
Insólito, o único exemplar no Brasil de Vanden Plas – a grosso modo dito o Rolls-Royce da Jaguar. Marca é paralela à Daimler (a da Jaguar, não a ligada à Mercedes-Benz) e se distingue pelos refinamentos mecânicos, como a suspensão hidro pneumática, e de decoração. Epicurismo vai ao ponto de mãos e braços dos usuários não tocar em plástico ou vinil, mas apenas em madeira raiz de nogueira e couro Connolly. Este, considerado o mais fino do mundo, provém de gado suíço Fleckvieh, criado especialmente para fornecê-lo. Tapetes em pelos longos de carneiro, e bancos em forma de poltrona para quatro ocupantes.
Atração paralela, a ser apresentado como Barn Find, termo universal para carros encontrados em galpão. No caso, um Lancia Asturia, do pós II Guerra, resgatado à coleção do pioneiro antigomobilista Angelo Bonomi, e levado pelos paulistanos irmãos Marx, agitados no meio. Maurício, um dos Marx, pilotará a parte histórica do leilão.
Otávio Carvalho, um dos organizadores, acredita, a importância do evento releva a crise de imobilidade do país. Informação se baseia no fato de 10 dias antes do evento, 300 veículos ter sido inscritos. A capacidade, sempre selecionando os melhores, é pouco superior a este número.
Neste ano a Mercedes-Benz será co patrocinadora, projetando-se um núcleo de estelar – sem trocadilho - qualidade a representantes da marca.
E sorteio de passagem aos expositores para ida à Autoclasica, Buenos Aires, outubro, maior evento do segmento na América do Sul.
No evento, feira de peças e acessórios, e o único leilão de veículos antigos
------------------------------

 O pouco – ou desconhecido - Vanden Plas
----------------------------------------------

Roda-a-Roda
Fila – Abriu-se lista de encomendas para o novo Giulia, da ressurgente Alfa Romeo. Principia com a First Edition, assim rotulada para dar mais charme à novidade. Versões Giulia, Super, Business, Business Sport e a Quadrifoglio, com mais de 500 cv. Tema, a emoção volta à estradaE vero. Sem previsão de vinda ao Brasil.
Bom gosto – Início da aragem de abertura em Cuba permitiu feito importante para a Mercedes-Benz. Delegação comercial foi à ilha e vendeu 199 unidades de automóveis da marca: 135 Classe C 200 e 64 Classe E 200 CGI, nova geração lá estreando. Serão utilizados em turismo e locação.
-------------------------------------------

-  O boxer Subaru
---------------------------------------------
Cinquentão – Motor boxer da Subaru festeja 50 anos de produção. Bom em potência, torque, consumo e equilíbrio, colocação baixa, alinha o virabrequim com o eixo de engrenagens da caixa de marchas e, com a tração nas quatro rodas, distribuindo forças igualmente, tem resultado de excepcional estabilidade, equilíbrio e reduzido gastos em pneus.
Mais – Atualmente a configuração Boxer, de cilindros horizontais e contrapostos, é utilizada apenas por Porsche e Subaru. Dela é o único diesel Boxer.A corporação Fuji, de amplo espectro, produzindo de navios a aviões, adotará o nome Subaru, de expressão mundial.
Ocasião – Única dentre as dezenas de marcas de veículos operando no Brasil a se manifestar saudando o novo governo federal foi a Kia – a importadora de maiores perdas volumétricas no mercado.
Na veia - Domingo passado, anúncio de página dupla nos jornais paulistanos – com certeza lidos pelo Presidente Temer – e página inteira nos das maiores capitais. Mensagem no tema do discurso de posse: trabalho. Kia e importadores precisam abrir necessário e democrático canal de diálogo com o governo.
Foco– Governos anteriores tinham muita intimidade com a CAOA Montadora, vendedora de Hyundais, concorrentes diretos da Kia. Assim não havia diálogo e a imposição do programa Inovar-Auto segregou os carros importados e não os utilizou como parâmetro de conteúdo e preço para o consumidor.
Dança– A intimidade entre os ex ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel e Mauro Borges com a CAOA Montadora, é descrita pela Operação Acrônimo, e dentre os acusados, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dr CAOA, dono do negócio, e Antônio Maciel Neto, presidente.
Ciclo – Passou o general Adelbert de Queiroz, 93. Ex-diretor da Mercedes, e último remanescente da pioneira turma de engenheiros automobilísticos formados pela ETE, a Escola Técnica do Exército, no distante 1955.
Insólito -Incrível iniciativa, formar engenheiros de automóveis em país onde meia dúzia de empresas apenas agregava partes importadas das matrizes. Coisas do Brasil, um sonho para o futuro.
Importância – Entretanto, com a chegada da indústria automobilística, quase todos os formandos foram contratados como interface com gentes com outras formações e informações, necessitados de conhecimento do tema, e da ordem dos fundamentos militares.
Desafio - Fazer o correto, a tempo, dar exemplo e colocar ordem na multi variada feição da mão de obra sem vivência ou experiência, integram o desafio de construir carros sem existir auto peças. Mais, ajudar viabilizar o sonho nacionalista de implantar a indústria da mobilidade no país.
Nacionalidade – Todas as fabricantes tinham um engenheiro militar da ETE, de fundamental importância no desenvolver fornecedores, ante a dificuldade monumental de cumprir índices de nacionalização em apenas três anos.
Base – Muitas pequenas oficinas e fundições receberam visão de negócios, orientações técnicas, funcionais, de lay out operacional para dar um salto: deixar, por exemplo, de ser torneiro para ser fornecedor de auto peças.
Queiroz – Foi contratado pela Mercedes nos primeiros anos e, com a Revolução em 1964, quase todos os ex-ETE se transformaram em diretores, ampliando funções para incluir o relacionamento com os colegas militares exercendo comando, burocracia do país, e falando verde-oliva.
Aula – Casual, didático, Luiz Alberto Veiga, 63, diretor de Design da Volkswagen falou a lotado e atento auditório no II Mopar, encontro de Dodges em Brasília, último final de semana. Contou casos, exibiu propostas de modelos nunca adotados, mostrou exemplos e tirou numerosas dúvidas. Larga experiência em Chrysler, VW Caminhões e de automóveis, falou por duas horas, instruiu e fez amigos.
----------------------------------------

Legenda 04: Veiga, designer
------------------------------------------------
Fé – Nem a chuva, responsável por duas transferências de data, inibiu participantes e visitantes à Expo Auto Argentino, Moreno, beiradas de Buenos Aires, domingo passado.
Encontro– É para festejar e manter vivo o orgulho pelos veículos argentinos, e neste ano comemorava meio século do Ika Torino, melhor carro do continente à época – e assim eleito na exposição, em votação popular. Foco cultural, educativo, cresce de importância a cada ano.
Gente – Richard Christian Schwarzwald, 47, carioca, engenheiro, novo diretor de qualidade da FCA – Fiat Chrysler Automobile América Latina. OOOO Larga experiência no Brasil, na Fiat SpA e amizade com o CEO da empresa. OOOO Trabalharam juntos na VW do Brasil na fase Demel e na Fiat Itália.   OOOO Fama de detalhista o precede. OOOO Rodrigo Borer, CEO do Buscapé, sítio de comparação de preços, mudança. OOOO Idêntica função no Webmotors, maior sítio de classificados de veículos do país. OOOO
----------------------------------------

Actros, o caminhão-do-patrão,
Melhor dotado em evolução, tecnologia e confortos, o Actros é chamado Caminhão-do-Patrão, um reconhecimento não apenas às suas características e conteúdo, mas ao fato de as grandes transportadoras nacionais terem começado e crescido com motoristas que se tornaram empresários. Bem dotado, o Actros é para condutores no topo da escala profissional.
Habilidades tem ganho novos operadores, e sua característica de ambientar-se às estradas permite uso em asfalto e nas vias de terra do agro negócio.
Transportadoras de referencia, como a Budel Transportes, Grupo Cereal e Lontano Transportes, passaram a utilizar o extra pesado em versão 2651, no topo da linha de produtos Mercedes-Benz, todas ligadas ao agro negócio, onde se demanda estiradas de grandes distâncias, oferecendo excelente desempenho e produtividade, aliado a elevado conforto e segurança para o motorista.
Roberto Leoncini, Vice Presidente de Vendas, trata o Actros como Gigante de Tecnologia, e explica, “o Actros foi desenvolvido para enfrentar as características das estradas brasileiras e atender ao atual perfil do transporte, o mais preparado para enfrentar qualquer percurso”. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e CEO para a América Latina, conduzindo a companhia com forte dedicação a alterar os produtos a partir da indicação dos clientes, sintetiza as boas vendas em meio à pior crise já vista no setor: “As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve.“
Clientes Budel, Cereal e Lontano veem características comuns: confiança na marca; robustez e conforto; tecnologia; redução de consumo.
--------------------------------------------

 Tecnologia, conforto, economia e habilidades de andar em estradas variadas incentivam as vendas do Actros.
------------------------------------

  

ARAX´Á 20

Article 1

$
0
0
Alta Roda nº 890 — Fernando Calmon — 24/5/16

ESTATÍSTICAS FURADAS

No momento em que o Brasil se volta, finalmente, a investir em parcerias público-privadas para desatar o nó de uma infraestrutura de altíssima deficiência cabem analisar alguns aspectos. Nada menos de 80% das estradas brasileiras (cerca de 1,3 milhão de quilômetros no total) não são pavimentadas. Essa proporção só se encontra em países muito pobres.
Trata-se de referência bastante desfavorável para uma nação que tem a quarta a maior superfície terrestre contínua do planeta (quinta, com Alasca incluído como área descontínua dos EUA), a quinta população, um PIB que o coloca em sétimo (tendência de cair) e um mercado interno de veículos que já foi o quarto do mundo (hoje em sétimo e em queda). Nada justifica uma rede asfaltada tão ridiculamente baixa dentro do conceito “rodoviarista” de transporte de bens. Cerca de 60% das cargas viajam por caminhão e esse percentual não é muito acima de alguns países europeus e mesmo dos EUA.
Só mais recentemente se abriu a possibilidade de, além de conservação do piso, as concessionárias duplicarem as pistas e mesmo construir novas vias. Outra realidade é a incapacidade do Contran de controlar a frota real circulante. Se esse número fosse pelo menos próximo do real, os interessados em infraestrutura estariam em condições de estimar o crescimento do tráfego ao longo do tempo pois os contratos estabelecem, em geral, 30 ou mais anos de concessão.
Essa falha de planejamento ocorre por exigências exageradas para que motoristas deem baixa no veículo ao fim de sua vida. Então são abandonados nas ruas (há multa de R$ 16.000 na cidade de São Paulo, mas provavelmente ninguém a pagou até hoje), em galpões, deixados ao relento no campo ou mesmo jogados em rios e represas.
Saber, porém, quantos modelos, de que marca e tipo ainda circulam são tarefas essenciais para produção de componentes de reposição. Por isso tanto o Sindipeças quanto a Anfavea publicam estudos há mais de 10 anos. Em 2015, a primeira entidade estimou a frota brasileira (sem contar motos) em 42.587.250 unidades. A segunda chegou a números bem próximos. Algo como 35% abaixo do total divulgado pelo Contran e Detrans. Refletem apenas emplacamentos originais (via Renavam) e um número quase irrelevante de baixas espontâneas de registros: apenas 1,8 milhão de unidades entre 1990 e 2015. A maioria, certamente, de seguradoras com PT (perda total) em acidentes.
Agora uma terceira fonte também estuda a frota. A filial brasileira da consultoria Jato desenvolveu processo para cálculo de veículos em circulação dividindo o mercado em 15 segmentos e analisando, caso a caso, cada um deles. Estabeleceu curvas específicas de descarte de produtos por impossibilidade mecânica de rodar ou consertar, roubos (com desmanches) e PT. A empresa estima, em 2014, 38.564.843 veículos, uns 9% abaixo das referências Sindipeças e Anfavea.
Em razão dos maus resultados de vendas desde 2015 é provável a frota brasileira real diminuir, pois entrariam no mercado menos carros e veículos pesados do que os que deixam de circular. As futuras concessionárias de estradas que fiquem de olhos abertos.

RODA VIVA

NISSAN deu boa arrumada no meio ciclo de vida do Sentra 2017. Frente modernizada e adição de itens de conforto e conveniência já na versão de entrada somam-se a comando elétrico no banco de motorista e alto-falantes Bose. Agora deixou de existir câmbio manual: todos têm o automático CVT. Melhorou economia de combustível e a 120 km/h motor sussurra a 2.000 rpm.
QUANDO se exige mais do acelerador, mesmo na posição “L” do CVT, resposta é um pouco lenta: rotação de torque máximo (20 kgfm) fica apenas 300 rpm abaixo da de potência máxima (140 cv, pouco para um 2-litros aspirado). Turbo seria ideal. Os preços aumentaram 7%, justificados por mais equipamentos, e são competitivos: R$ 79.990 a R$ 95.990.
SOFISTICAÇÃO e equipamentos exclusivos estão no novo BMW 740 Li M Sport, sedã de alta gama e referencial da marca alemã. Pretende vender até 100 unidades/ano ao preço único de R$ 709.950. Nível de conforto para o passageiro do lado direito do banco traseiro é ímpar. Alguns itens, de tão avançados, exigem homologação específica no Brasil e não vêm agora.
VOYAGE 2017 não arrancou tão bem como o Gol em vendas. Mas a repaginada na parte frontal e o novo painel interno (laterais continuam iguais e também a parte traseira do sedã compacto) podem lhe dar mais fôlego. Impressiona bem o desempenho do motor 3-cilindros/1 litro. No uso em cidade o deixa bem próximo ao 4-cilindros e com vantagem em economia.
OBSTÁCULOS no asfalto para sinalizar vias, como os temidos tachões ou “tartarugas” e mesmo inocentes “sonorizadores”, estão proibidos por resolução do Contran desde 2009. Mas, ainda se podem ver nas cidades e estradas em desacordo com a lei. Afora os danos em pneus e suspensões dos veículos, essas protuberâncias são muitas vezes causas de acidentes e danos no asfalto.
____________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


MOTORES

Novo Nissan Sentra 2017

DE CARRO POR A

$
0
0
ColuA2216  25.Maio.2016                                 edita@rnasser.com.br       
BMW Série 7, imponente, caro, quase autônomo
Marca alemã completou a linha de sedãs com o degrau superior, a sexta geração da Série 7. Grande em seus 5,23m de comprimento e 3,21m entre eixos, é confortável, dotado de amplo pacote de segurança, confortos, e infodivertimento. Conteúdo rico, incluindo bancos como poltronas individuais, reclináveis, com opção de massagens, exercícios programados, auditados, e apoio de pés. Um comando destacável, tabletde 17,5 cm, alojado entre assentos traseiros, permite acionar o sistema multimídia através de gestos com as mãos, som Bowers & Wilkins, tela de 25 cm. Geladeira no porta malas, acessável por tampa entre encostos. Usuário descansado, sentado à poltrona traseira, olhando para cima, se romântico encantar-se-á com o falso céu no teto de vidro, com 15 mil pontos de luz a sugerir o firmamento limpo, mesmo em noite de borrascas e tempestades.
Mecânica rica, refinada por materiais leves, e aplicação de fibra de carbono na estrutura. BMW trará ao Brasil o topo do topo, versão 750 Li M Sport. Marca-a motor V8, 4,4 litros, bi turbo, 450 cv de potência, 650 Nm de torque. Anteriormente série 50 se caracterizava pelos motores V12. Transmissão Steptronic de 8 velocidades. Apesar dos 1.800 kg é esperto como exige quem anda no banco traseiro e pagou os R$ 710 mil anotados na etiqueta. Vai aos 100 km/h em 4,7s e a 250 km/h cortados eletronicamente. Rodas  M Sport, em liga leve e aro 20”.
Cores, quatro metálicas – Preto Safira, Branco Mineral, Cinza Singapura, Carbon Black. Revestimento em couro Nappa Branco, Preto e Café, nova moda.
No mais, as atualidades do momento, iluminação do chão ante aproximação, mudança de cor nas luzes internas, assinatura luminosa nos faróis com LEDs adaptativas, e nas luzes traseiras. Tecnologias podem ser interpretadas de maneira diferente. A uns, o futuro, mas, por exemplo, uma novidade agradaria apenas parcialmente a antigo diretor da GM, o Imperador de São Caetano. Não colocava a mão em maçanetas para abrir ou fechar o automóvel. Exigia um segurança para fazê-lo. Quilômetros acima da má educação do ex-executivo, no Série 7 permite-se o entra e sai do carro sem tocar nas maçanetas, pois sensores determinam a abertura e fechamento das portas e do compartimento de bagagens. Pouco, entretanto, para atender aos faniquitos do aposentado: não há equipamento para retirar e colocar o paletó; carregar sua pasta; e entende-lo por olhares, pois não conversava com sub alternos...
Tecnologia está mais para evolução que para revolução. Provam-no as aletas internas das grades riniformes frontais, num abre e fecha de acordo com o ganho de velocidade, em nome de melhorar o perfil aerodinâmico e reduzir consumo. Mesma tecnologia, com ajuste termo-mecânico ou manual em empregada nos carros norte americanos de luxo, ao final dos anos ’20, quando Packards, Cadillacs e Lincolns abriam ou fechavam as aletas evitando o ar gelado do inverno impedisse o motor atingir a temperatura operacional.
Há muito, muito mais, como as câmeras lendo o chão e conectadas ao GPS traçam e preparam o deslocamento, e enorme carga de facilidades eletrônica permitindo vê-lo como último degrau antes de se tornar autônomo – como, com certeza, será seu sucessor.
Enfim, camarada, se interessado, seu motorista terá muito a aprender sobre as capacidades e as habilidades do novo BM7.
----------------------------------------
 BMW Series 7
----------------------------------------------
Nissan Sentra, tapa acertado
É, como a Coluna descreveu há  14 dias, uma intervenção renovadora durante a vida útil da sétima geração. Efetivamente melhorou-o a partir do óbvio, a visão frontal. A Nissan trouxe-o à identidade familiar, ligando-o aos sedãs mais caros da marca, Maxima e Altima. Mudança em grade e faróis o rejuvenesceram e deram rumo na vida.
Mecânica continua liderada pelo motor frontal, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, com abertura variável, injeção indireta, 2,0 morno para os dias atuais: potência de 140 cv, torque de 20 quilos. Tração dianteira advinda de caixa com polias variáveis, sistema amplamente conhecido como CVT. Grosseiramente é câmbio automático ao dispensar atuação do motorista, e o sistema funciona como se o motor fosse um gerador independente, sem correspondência entre ruídos e aceleração. O sistema não absorve energia, nem consome mais, ou perde rendimento, e foi modernizado reduzindo 30% do atrito e 13 kg em peso ante a geração anterior. Entretanto dirigi-lo não oferece emoção, calor ou estamina. Como disse jornalista nordestino ao test drive, é como dançar forró com a mãe.
Há sensível percepção do investimento da Nissan para preencher o terceiro degrau da casa dos sedãs japoneses, melhorando seu conteúdo. Comparado aos líderes Toyota e Civic, às vezes em ordem inversa, oferece mais equipamentos por menor preço. Define isto desde a primeira versão, da qual suprimiu o câmbio mecânico, oferecendo o CVT. E reafirma com preocupação de segurança, como controle de estabilidade e tração. Construtivamente permite conforto aos passageiros do banco traseiro e um rodar confortável pelo entre eixos superior na classe. Diz a marca, o dimensionamento e o ajuste de suspensão Mc Pherson frontal e eixo torcional traseiro, direção e freios foram desenvolvidos localmente para as condições brasileiras.
O motor Flex entrou no caminho natural de refugar o tanquinho de gasolina e adota o sistema Flex Start Bosch aquecendo o álcool antes da partida.
--------------------------------------------
 Nissan Sentra. Rico em conteúdo, correto, hígido
------------------------------------------
Roda-a-Roda
----------------------------------------

 Tesla, modelo 3
-----------------------------------------
Caixa– Tesla, rápido e surpreendente carro elétrico, colocará ações no mercado. Diluirá o poder de Elon Musk, o sul africano criador do sistema de pagamentos PayPal, CEO e principal acionista, mas pretende caixa para arrancar produção de seu modelo 3.
Caminho– Empresa quebra paradigmas, fazendo carros com estilo, refinamento e autonomia. O recém apresentado 3 anda 340 km com uma carga, tem enorme fila de encomendas sinalizadas, e a captação de recursos é para viabilizar produção ampla. Dele quer fazer 500 mil unidades em 2018.
Ampliação– Busca outros mercados. Reforma loja na Avenida Europa, caminho de marcas de prestígio na capital paulista, para vende-los aqui.
Saco ...– Depois do Dieselgate, escândalo envolvendo emissões de poluentes em níveis superiores à margem legal, outros fabricantes estão sendo acusados de falsear dados relativos a consumo. Mitsubishi foi o primeiro e a queda do valor de suas ações permitiu à Nissan adquirir-lhe 34%. E esta enfrenta a mesma acusação.
...de Gatos– GM suspendeu vendas de seus SUVs mais vendidos – em todos a etiqueta de consumo indica duas milhas (3,2 km) a mais por galão de gasolina, (3,6 litros). Não mexerá nos motores ou sua eletrônica: trocará o selo... 
Criação– Estudo pela Safe Kid Worldwidee a General Motors Foundation, concluiu, tendendo à obviedade e balizando o futuro: adolescentes criados com  limites impostos pelos pais, dirigem com mais responsabilidade e se envolvem menos em acidentes. Como exemplo, os educados a beber com responsabilidade são 1/10 no volume de acidentes.
Telhado– Alguns órgãos de imprensa apostam no convívio no mercado do Renault Clio, em paralelo ao Kwid, SAV Renault a ser lançado ao fim do ano. Produzido na Colômbia, seria fornecido ao Brasil.
Palavra– Bruno Hohmann, diretor de vendas da Renault, contesta a teoria, por não haver espaço para convívio entre produto muito antigo e outro muito moderno no mesmo segmento e faixa de preços. O Clio continuará, mas no mercado colombiano, onde produz, por exemplo, a Gran Tour, stationMégane.
Atualização– Outro francês, o Citroën C3 será notícia nos próximos dias, ao iniciar comercialização com novo motor 1,2 tri cilíndrico, o Pure Tech. Deverá disputar a liderança dentre os mais econômicos.
Apresentação - 20 de junho, mas por logística de transporte alguns concessionários podem recebê-lo antes. Charmoso, bem equipado, o C3 Pure Tech terá preço a partir de R$ 46.500 – uns R$ 1.500 sobre o anterior.
Quebra ? – Instigada pela então chegante Volkswagen, a Karmann AG veio para o Brasil e adotou o nome de seu produto mais conhecido, o Karmann-Ghia. Iria fornecê-lo à VW e, em paralelo, vender serviços de desenvolvimento, partes, fornecer itens e serviços para a indústria automobilística.
Situação– Está na Via Anchieta, ligação do litoral ao planalto paulista, parte alta para evitar enchentes não cuidadas, e do muito feito há trailers, jipes Land Rover Defender montados por encomenda da Ford, e a mítica emenda esticando o Willys Itamaraty, como única limousine feita por fábrica no Brasil.
– O fim melancólico da matriz em 2009, incorporada pela Volkswagen em sua arrancada de crescimento, influenciou filial local. Vendida, passou por quatro donos em 10 anos, e o atual se bate com dívidas antigas e retração da produção de veículos novos.
– Tem pedido de falência em curso, salários em atraso, fábrica parada, ocupada pelos funcionários – e esperança de ser vendida. É a história à venda. 
Crise– Um automóvel reúne umas 5.000 peças. Tê-las com preço, qualidade, especificações, é exercício constante. Pelos novos processos industriais montadoras não as estocam, recebendo-as na linha de montagem, à hora de agrega-las para fazer o veículo. Logística complicada, sujeita a muitas variáveis.
Custo - Atraso na entrega da hipotética e desprezível rebimbela da parafuseta, é capaz de frear a linha de produção, causando enorme prejuízo. Caso dos bancos, não entregues para discutir aumento de preços.
Relacionamento– Ocorreu com Volkswagen e Fiat semana passada.          Fornecedoras compradas pelo grupo Prevent, suspenderam entregas, solicitou novo adiantamento de pagamento. Matriz da VW achou desaforo e foi à Justiça.
Mal parado– Despacho determinou o fornecimento sob pena de multa diária de R$ 500 mil. Voltaram entregas às duas marcas, mas relação azedou, criando oportunidade para novos fornecedores.
Indo atrás – Ante o gráfico econômico de crescimento constante no Nordeste, Stuttgart, distribuidora Porsche, abriu revenda em Recife, PE, à av Imbiribeira.
Exceção– Marca ausente do muro das lamentações automobilísticas. No tríduo maldito da economia nacional, os três últimos anos, nada a reclamar: no primeiro quadrimestre de 2014 vendeu 219 unidades. Ano seguinte, período idêntico, 208. Nesse exercício, 36. Crise para ricos é marolinha, diz aquele novo rico de amigos generosos.
Negócio– Respiro de alívio na Mercedes: pelo quarto ano seguido venceu licitação federal no fornecer chassis de ônibus para transporte escolar. Até agora marca já colocou 3.500 ônibus no programa “Caminho da Escola”.
Aviso– Moradores da milenar Vetralla, encarrapitada nas montanhas, 14 mil habitantes, na região do Lazio, Itália, para chamar a atenção da Prefeitura local ante buracos na principal via da cidade, ameaça à vida de motociclistas, ciclistas, motoristas: pintaram figura assemelhada a longo pênis para indicá-los.
Oficial – Prefeito Sandrino Aquilani exibiu a estreiteza mental habitual às autoridades mal formadas: viu nas pinturas forma de intimidação, mandando a Polícia identificar os autores. Disse, buracos não são municipais, mas estaduais. Lá, como cá, governos municipais não discrepam. Erram.
-------------------------------------------

Sinalização inovadora colocou Viterbo no mapa mundial.
--------------------------------------
Menos– Ford informou à imprensa comemorar neste mês 97 anos de produção no país. Enganou-se. À data, em 1919, apenas definiu-se a vinda ao Brasil, efetivada ao final de 1920. Brindar a decisão, OK. Mas festejar fabricação, apenas no trimestre final. E, assim mesmo, 96 anos.
Alfa– Mais charmosa corrida do mundo, a Mille Miglia Storica, em estradas italianas entre Brescia-Roma-Brescia, fez trinca de Alfas na vitória. Brescianos Andreas Vesco e Guerini, com 1750 GS Zagato de 1931; Luca e Elena Patron Scaramuzzi, com 2000 CC OM 665 Superba Sports,1926; e Giordano Mozzi e Stefania Biacca em6C 1500 Gran Sport de 1933.
História - Competição re edita a famosa corrida, mas agora é midiático rallye de velocidade, admitindo participantes com veículos idênticos aos então competidores, até o ano de 1957. Alfa resolveu seguir a Mercedes-Benz no investimento institucional. Ano passado patrocinou-a, e fez parada extra no futuro museu da marca, em Arese.
Registro– Neste reuniu a maior tropa do evento: 47 Alfas. No geral, participantes dos cinco continentes, incluindo 19 argentinos. Daqui, nenhum. Aliás, brasileiros apenas na edição de 1999: Feldman e Nasser integrando o Team Mercedes.
-----------------------------------------

 Bela 1750 Zagato, vencedora da Mille Miglia Storica
----------------------------------------
Jeep, um caminho especial na história do automóvel
Histórias de automóveis são mais ou menos confluentes: ideias em torno de um objetivo, gerando produtos assemelhados. Com o utilitário leve com tração total para aplicações gerais, GP, pronunciado como Jeep, foi diferente. Partiu de concorrência pública pelo Exército dos EUA. 135 convidados, nenhum se interessou pelos prazos impossíveis – meia dúzia de dias para projeto grosseiro e 49 para protótipo funcional. Para noção, hoje isto é desafio para um ano de prazo. Instigaram Carl Probst, ex-engenheiro chefe da American Bantan, então fechada fábrica de carrinhos ingleses. Probst declinou. Não tinha meios mínimos, secretaria, equipe. Mas por razão nunca esclarecida, prazo vencendo, aceitou, fez o desenho de factibilidade e apresentou-o. Foi o único. O Exército arrepiou ante a possibilidade: como entregar a empresa fechada, encomenda de tal responsabilidade? O desenho vazou para a Willys-Overland.
Probst fez o óbvio: aproveitar o disponível no mercado – eixo traseiro e freios de automóvel Studebaker; caixa de marchas do Bantan; caixa redutora de trator; molas, direção de alguma coisa em produção. Em 48 dias tinha-o pronto, rodou na madrugada e cumpriu o prazo – nem a Willys nem a sub empreitada Ford conseguiram. Não tinha o peso mínimo do edital, foi sendo submetido a testes, e enquanto se analisava a mudança técnica, os concorrentes apareceram, calcados no projeto Bantam. Ao final padronizou-se o veículo, pela Ford identificado como GPW – General Purpose Willys. O nome colou.
A partir da segunda fornada padronizaram-nos. O motor agora chamado Go Devil, era um ancião, dos Willys Whippet da década de ’20... Mas era disponível e tracionou formidável ferramenta de guerra a quem se credita parte da vitória dos Aliados. Comercialmente o Jeep criou vertente de produtos, hoje vistos em Renegade e Wrangler, e dele o primeiro utilitário esportivo, os netos da antiga Rural Willys, a ampla família Cherokee. E foi a primeira marca que se decidiu instalar para produzir – e não apenas montar – veículos no Brasil.Medida de importância, o produto da nome à  marca
----------------------------------------


eep – um novo caminho começou aqui.
------------------------------------------








MOTORES II

FAROL ACESO DURANTE I DIA

$
0
0

Agora lei obrigatrio o uso de farol baixo durante o dia
Trafegar com os faróis baixos acesos durante o dia não é novidade para quem pega a estrada com frequência. Trata-se de medida de segurança e de bom senso. Visa garantir que os condutores da via se enxerguem, reciprocamente, com mais facilidade, reduzindo, assim, o risco de acidentes.
Tal comportamento era, até agora, facultativo.
Não mais...
Agora lei obrigatrio o uso de farol baixo durante o dia
Atento aos benefícios que a prática traz aos condutores, nosso legislador publicou no DOU de hoje (24/05/16) a Lei nº13.290/16, que altera a redação dos artigos 40, inciso I, e 250, inciso I, alínea b, do Código de Trânsito Brasileiro.
Os termos são os seguintes:
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações: I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: I - deixar de manter acesa a luz baixa: b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
A não observância do comando legal é infração de trânsito de gravidade média (4 pontos), sujeitando o condutor ao pagamento de multa (R$85,13).
A regra passa a valer daqui a 45 dias – prazo de vacatio legisestabelecido no art. 1º da LINDB.
O texto original da norma, em seu art. 2º, previa vigência imediata das alterações. Este artigo, porém, foi objeto de veto presidencial, sob o argumento de que “A norma possui amplo alcance, pois afeta os motoristas que circulam em rodovias nacionais e os órgãos de trânsito da Federação, e resulta na previsão de nova infração de trânsito, de gravidade média. Sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento. Assim sendo, é essencial a incidência de vacatio legis que permita a ampla divulgação da norma.
A novidade é para ser celebrada, pois prestigia a segurança dos usuários da malha viária. Se alguém ainda não tem o costume de trafegar com os faróis baixos acesos, fica minha dica: não espere a lei entrar em vigor para adotar a prática, adapte-se desde já! É para o seu bem e para o bem dos demais motoristas!


curso de mecânica para mulheres

$
0
0


Imagem inline 1

Do Museu, grátis, curso de mecânica para mulheres

Participando da 14ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM, Instituto Brasileiro de Museus, o Museu Nacional do Automóvel promoverá curso de esclarecimentos mecânicos destinado ao público feminino. Aprimora a iniciativa efetivada em edições anteriores para ensinar e tirar dúvidas sobre o funcionamento básico dos veículos. Na prática, esclarece Roberto Nasser, Curador, "é uma conversa didática, conduzida por um especialista em mecânica, pedagogo por formação, para esclarecer questões sobre o funcionamento e manutenção de veículos. Desde o primeiro curso de mecânica, sentimos o acerto da iniciativa; as alunas não estavam interessadas em distinguir torque e potência, ou de quantos quilogrâmetros de força se aplica para apertar o cabeçote do motor. Queriam conhecer um pouco para saber, na recepção da oficina, se gastavam por serviços necessários. Querem a prática do automóvel".
  
De acordo com o Curador, embora o público feminino seja jocosamente associado ao descompromisso em conduzir ou entender a operação, a sua história útil do automóvel não começou com um homem. Ao contrário, foi uma mulher, Berta Benz, quem demonstrou a confiabilidade, a utilidade da invenção e da patente obtida por seu marido, o engenheiro Carl Benz, considerado o inventor do automóvel. E hoje, lembra, a mulher é o agente econômico mais importante no segmento dos automóveis: entre compras próprias e influência para a aquisição do carro de família, significa mais de 2/3 do mercado.

O curso é gratuito, apresentado por Kefere Lúcio, pedagogo, ex-instrutor do Senai, diretor da Escola de Mecânica Automotiva Diferencial, colaborador do Museu, e terá uma turma, assim: 


 4º Curso de Mecânica Básica para Mulheres
 Local: Concessionária Kia Car Colletion
 SIA Trecho 4, Lotes 480-490

 Dias: 06 a 10 de junho de 2016
 Turma matutina – 9h às 11h30

 Informações - tel. (61) 3225.3000;


JIPES ABANDONADOS

RENAULT CLIO RS 1,6 BY JLV

$
0
0

Renault Clio R.S. 16 
E de seu retorno à Fórmula 1. Para isso, é claro, é preciso apresentar um carro com o motor mais potente da marca e mostrá-los na pista mais famosa da Fórmula 1, a de Monte Carlo (Monaco), e em ruas comuns.

Patrice Rattti, diretor gerente da Renault Sport Formula One e líder do projeto que particularmente inspirou os especialistas do grupo, disse que “Nosso objetivo foi produzir um carro conceito com credenciais extraordinárias de desempenho. Produzir um Clio R.S. com nosso motor mais potente, o dois litros de 275 hp e 360 Nm de torque, era uma idéia deliciosa, mas tínhamos de mostrar que era exeqüível.”

Graças a novos procedimentos de trabalho em que envolvemos grupos dos mundos de motorsport e carros de rua, a incubação do carro esporte de mais potência levou apenas cinco meses.

Descobrir a maneira ideal de colocar motor, transmissão e sistema de refrigeração do Mégane R.S. 275 Trophy-R foi um desafio significativo. O sistema de escape foi projetado para estar de acordo com as características de desempenho do carro enquanto a suspensão foi igualmente revisada em função do potencial do motor. Cuidadosa atenção foi dada ao som produzido pelo carro e um sistema duplo de escape foi escolhido.
O grupo do desenho e desenvolvimento lidou com os problemas inerentes ao projeto Clio R.S. (carroçaria 60 mm mais larga), rodas de 19 polegadas, e otimização do sistema de refrigeração

Depois da mostra pública nas ruas de Monaco, a segunda apresentação será em Goodwood no Festival de Velocidade em West Sussex, Inglaterra, de 23 a 26 de junho.

DE CARRO POR AÍ

$
0
0


Coluna 2316    01.Julho.2016                               edita@rnasser.com.br       
O bom e velho Araxá
País forma tradição com o Encontro Nacional de Veículos Antigos, sempre identificado com a cidade de Araxá, MG. 22ª edição mostrou-o no caminho certo, apesar da economia em descenso e suas más consequências. Se presenças foram menores, houve adensamento de qualidade dentre os veículos mais expressivos. Na prática gerou esforço para depurar, filtrar os eleitos aos prêmios principais. No topo da pirâmide da importância ficou o Lincoln V12 Conversível, de 1936. Pertencente ao colecionador mineiro Rúbio Fernal, é única unidade no Brasil, e rara no mundo, como motor grande, egresso da Recessão do fim da década de ’20. Levou o prêmio Roberto Lee, para o melhor automóvel no evento.
Outra característica foi a distribuição de mais de um prêmio a alguns participantes. Caso de Ailton Gracia, engenheiro com oficina por hobby para recuperar antigos de sua propriedade e de amigos. No caso levou um par de Pumas GT 1967 – 125 construídos - com motor Vemag, idênticos em todos os detalhes. Idem, dupla de Jaguars 120 de 1952 e 1953; da coleção de Mercedes liderada por Nelson R Gouvea; de proprietários de Romi Isettas. A Coleção JORM, o colecionador José Luiz Gandini, o mesmo Rúbio Fernal foram outros pluri premiados.
Das curiosidades, Nash 1951 com carroceria Statesman não montada no Brasil e chamando atenção por artefato externo, como uma turbina, tocada com a passagem de ar, refrigerando o interior do automóvel. Alentada coleção de Porsches, de 356 aos últimos modelos, pelo colecionador Sérgio Magalhães, e raridades como Cord e Graham-Paige, marcas há algum tempo não vistas. E ativo grupo com Alfa Romeo. De JK a Alfa 2300, incluindo bateria de GTVs, Sprint Veloce, Spyder, e únicas Alfetta e 33.
Organizadores insistem em realizar leilão. Fazem bem, apesar da baixa liquidez - pouco mais de 20% dos veículos foi vendida, compreensível pela falta de tradição dos participantes, tanto para pedir quanto em lances titubeantes.
Neste ano a Mercedes-Benz assumiu a cota de patrocínio anteriormente detida por mais de década pela Fiat. Induziu presença da marca, incluindo exemplar de seu Patent Wagen da série iniciada em 1886 – não é réplica, mas continuidade de produção -, fez test-drives, expôs veículos novos, e analisa a continuidade do apoio ao encontro de Araxá. Marca é dos principais patrocinadores do mais refinado evento do ramo nos EUA, o Pebble Beach Concours d’Élegance, abrindo a programação em famoso e disputado jantar tipo Who’s Who. ‘Tás no jantar da Mercedes? És VVip – very, very important people. Não estás? Serás, no máximo, apenas milionário... Tem base e experiência para assumir a identificação com o movimento antigomobilista. E praticantes em casa: o CEO mundial da área de automóveis Mercedes, Dieter Zetsche e o da América Latina, Philipp Schiemer, são possuidores de MB 280 SL, os pequenos conversíveis da década de ’60, com teto elevado, apelidados mundialmente Pagoda.
Curiosidade, o prêmio extra denominado Pressão: grupamento feminino da família Gouvêa levou Ford Thunderbird ’56 e Lambreta da época, pintados em rosa – cores de época. Pressão feminina criou o prêmio. Outra, um barn find, verbete especializado para designar achados de galpão. No caso, os irmãos Marx levaram raro sobrevivente Lancia Astura 1938, carroceria especial por Batista Farina, há décadas localizado e guardado no galpão do pioneiro antigomobilista Angelo Bonomi, passado há alguns anos. Tão impactante, foi dispensado de passar rodando para receber o prêmio, mudando a regra do evento. Quando pronto, rotula o especialista Rex Parker, será dos 5 mais importantes antigos no Brasil.
Grupamento de esportivos italianos – De Tomaso, Ferraris, Lamborghini – e insólitos, como um De Lorean.
Especialmente benvindos, Og Pozolli e Pacifico Mascarenhas, pioneiros no criar e sedimentar o antigomobilismo. Composição do Pacifico tornou-se o hino oficial do VCC MG. Igualmente festejado Leo Steinbruch, que com seu irmão Fabio reuniram sólida coleção de antigos. Leo andava recluso desde o súbito passamento de Fábio.
Nacionais, poucos, incluindo a bateria de Romis, e premiados Alfa B indicada pelo Alfa Romeo Club; os Puma Vemag; Lumimari Malzoni do brasiliense Renato Malcotti; Puma GTB 1977 com Flávio Cardoso; Ford Landau 1969 de Ricardo Kamil, e tão primoroso quanto raro Simca Jangada 1965 do paulistano Antônio Guedes, solitário representante da marca. Grande ausente, apesar de ter sido a mais vendida ao início dos anos ’60, e com grande leque de produtos, não havia um só Aero-Willys para relembrar a história. Apenas duas Rural.
E ?
Em resumo, valeu a pena e deu mais um passo evolutivo. Mesmo não se pode dizer do item referente à re eleição para a presidência da Federação Brasileira de Veículos Antigos. Sem cumprir o prometido programa de gestão, marcada por viagens e alegorias festivas inadequadas, contatos oficiais ociosos e sem resultados práticos. A omissão executiva na FBVA está minando a credibilidade do movimento antigomobilista nacional. Na prática, custa muito e nada entrega. Mas talvez seja isto que o movimento dos automóveis antigos deseje.
--------------------------------------------------------

: Portentoso cenário, o Grande Hotel em Araxá.
  1. ----------------------------------------------------

 
onente e raro Lincoln V12 conversível de 1936, o melhor.
--------------------------------------------------------

: Raro e impecável Simca tufão Jangada.
--------------------------------------------------------

Motores. Prêmio aos melhores
Iniciativa inglesa, o International Engine of The Year, é júri mundial de jornalistas especializados – no Brasil inclui o editor da Coluna. Lista os motores recém lançados, ou os de performance, os promotores de vendas, os abridores de novos caminhos. Em suma, detentores de qualidades para alcançar o precioso carimbo promocional de melhor do ano.
Votos são depurados em etapas, nas diversas categorias, tanto por cilindrada quanto por qualidade ecológica, e ainda o Motor Internacional do Ano. Resultado foi apresentado dia 1.
Quem são
Ferrari passou o rodo com seu novo motor 3,9 V8, twin-turbo, 670 cv aplicado ao 488.  Um desafio com foco ecológico para substituir o 4,5 aspirado. Ganhou como New Engine; Performance Engine; Motor entre 3.0 e 4.0; e o prêmio máximo, o International Engine of The Year 2016. Melhor sob aspecto ecológico, premiou a plataforma da Tesla, marca independente dos EUA. Grande argumento de sua ida ao mercado para vender ações e viabilizar a produção de 500 mil veículos de seu modelo 3 em 2018.
Aqui
Dentre os sagrados como melhores, o Ford 998 cm3, três cilindros, turbo, anunciado para equipar Fiestas em julho – e EcoSport após, foi indicado para a categoria Sub 1.0. No caminho de futuras aplicações no Brasil, o 1,2 tricilíndrico turbo PSA, próxima novidade em Peugeot 208 e Citroën C3 no Brasil.

Quem é Quem
Novo Motor
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
Motor Ecológico
Tesla Full Electric powertrain
Motor – Performance
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
Sub 1 litro
Ford 998 cm3 3 cilindros Ecoboost
1,0 – 1,4 litro
Peugeot 1,2 3 cilindros Turbo
1,5 – 1,8 litro
BMW 1,5 3 cilindros elétrico/gas
1,8 – 2,0 litros
AMG 2 litros turbo
2,0 – 2,5 litros
Audi 2,5 turbo
2,5 – 3,0 litros
Porsche 3,0 6 cilindros
3,0 – 4,0 litros
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8
+ 4,0 litros
Ferrari 6,3 V12
International Engine of The Year 2016
Ferrari 3,9 Twin Turbo V8 
--------------------------------------------------------    
 Ferrari 3,9 dois turbos, 670 cv, Motor do Ano 
--------------------------------------------------------
Roda-a-Roda
Re-callToyota, Mazda, Nissan, Subaru, Mitsubishi, Fiat, Chrysler, Ferrari, Daimler (Mercedes), BMWchamam mínimos 12M de veículos nos EUA para substituir almofadas de ar da japonesa Takata. Defeito pode estar no produto químico para disparar enchimento. Entre o pode e o estar, devasta a marca.
Consequência– Takata procura, desesperadamente, sócio, investidor, especulador, comprador, qualquer entrada de dólares para enfrentar os elevados custos de reposição. Não tem caixa para honrar a substituição.
Alfa– O início de produção e vendas da Alfa Giulia anima admiradores brasileiros da marca. Mas, tudo indica, demorará a chegar por aqui. Lélio Ramos, ex diretor comercial da Fiat – e co responsável pela liderança da marca 13 anos – assumiu diretoria para importados.
Tempo– Focará aumentar participação de vendas de Maserati, Abarth e Alfa Romeo. Primeiros, mais fáceis. Há revendedor Maserati e os Abarth são produtos Fiat, utilizando mesma rede de distribuição.
Horizonte– Este é o ponto mais difícil da operação. Virá, diz sem definir prazo e enigmaticamente, resumiu Há planos – mas não há projeto. Ou seja, demora.
Diplomático– Como Coluna informou, Toyota apresentará novo Prius híbrido em Brasília. Insólito, fa-lo-á na Embaixada Japonesa, enclave interessante.
Freio– Com ambicioso projeto de substituir cinco produtos antigos por dois novos, e correndo em paralelo um pequeno SAV, codinome Junior, ou Jipinho, como tratado no popular, administração da FCA deu-lhe meia-trava.
Questão– Problema não é pisar no freio, mas a intensidade frenante. Se errar a pressão pode ir à parada total – de difícil arrancar posterior. Aconteceu com projeto Volkswagen, o Taigun, adiado – e agora de impossível resgate.
Negócio– Mercedes-Benz do Brasil foi a Cuba ajustar venda de 199 sedãs C e E. Negócio demorado pela burocracia da Ilha, tentando equilibrar a chegada ao capitalismo. Marca tem outro bom negócio lá: vende conjuntos de motores diesel e caixas de câmbio reformados para substituir os dos carros norte americanos, maioria no trânsito, usados desde a década de ’50.
Salão– Lifan quebrou o Porquinho, sensibilizou direção chinesa, e irá ao Salão do Automóvel, 10 a 20 novembro. Fábrica no Uruguai continua fechada.
Tempo– Grupo Gandini deu um tempo nos processos de dinamização da implantação da marca Geely no Brasil. Mercado em queda, dólar a R$ 3,60, mantém-se representante, vendendo estoque remanescente, garantindo assistência técnica e garantia. Aguardará o futuro.
Continua ?– Governo federal cancelou o termo de adesão da representação local da JAC ao programa Inovar Auto. Governo diz, falta de cumprimento. JAC informa, é projeto antigo, já desistido, e pediu mudanças e aguarda deferimento. Alega, terá o sino-baiano J5 aqui montados em 9 meses.
Ecologia– Ford desenvolve plásticos e espumas sustentáveis para aplicar em seus veículos. Curiosa é a matéria prima utilizada para tais futuros bancos, capôs e peças automotivas: dióxido de carbono das emissões poluentes capturado na atmosfera. Tecnologia reduzirá poluição atmosférica já instalada, e, na base, o uso de petróleo para a produção de tais itens. Coisa formidável, quem diria, ar poluído seria insumo – e grátis.
Anúncio– Amortecedores Monroe festejam 100 Anos e ilustram anúncio com Ford Modelo T, sugerindo-o usuário das peças. Errou ou engana. Os T, feitos entre 1908 e 1927, não usaram amortecedores. Agências de propaganda, e empresas ao aprovar anúncios deveriam se preocupar com história – sua história.
NovelaHaja Coração, novela da TV Globo, 19h30, tem atores Malvino Salvador, Mariana Ximenes e Cléo Pires envolvidos com automobilismo. Fazenda em Mogi das Cruzes, SP, para cenas fora de estrada com ASX RS, e de velocidade no excelente autódromo Velo Citá com Lancer Evolution e RS, todos preparados dentro da fábrica da Mitsubishi, em Catalão.
Grupo– Chegando ao Brasil após renascimento nos EUA motocicletas Indian quer agregar proprietários no IMRG, o Indian Motorcycle Riders Group, para interação, socialização, informações, passeios. Começa onde há concessionários da marca, MG, SP, RJ e SC. Tens e estás afim? Aqui: www.imrg.com.br
Temporada– Mitsubishi Lancer Cup, categoria com estes automóveis terá abertura dia 11, com provas no autódromo Velo Citá, em Mogi Guaçu, Interlagos, SP, fechando em Goiânia, Go aos 15 outubro. Autódromo de Brasília, quase retomando acabar pista, ficará fora.
Equilíbrio– A Cup tem modelo interessante. Todos os carros são da Mitsubishi, preparados pela Ralliart, sua área de corridas. Baseiam-se no Lancer Evolution, 340 cv, câmbio sequencial de competição.
Conforto - Piloto aluga o carro, logística e assistência antes, durante a após corrida. Quer dizer, coloca macacão, sapatilhas e capacete, preenche o cheque, baixa o pau na máquina e vai-se. Deixa carro e preocupações para trás.
Faixas - Tem três categorias por idade: Light, a pilotos jovens; RS, até 45 anos e RS Master, aos pós garotões. Mais? lancercup@hpeautos.com.br e (19) 3019-1000.
---

1950 Mercedes Benz Racecar Transporter - Jay Leno's Garage

Alta Roda nº 891 — Fernando Calmon — 31/5/16

$
0
0


Alta Roda nº 891 — Fernando Calmon — 31/5/16

CRUZE ENTRA NA BRIGA

Segunda geração do Chevrolet Cruze sedã começa a ser vendida no final de junho, fabricado agora na Argentina e alinhado ao modelo homônimo produzido os EUA, dos quais quatro milhões de unidades já foram produzidas desde 2008. Sua versão hatch (que chega ao Brasil no segundo semestre) chama-se Astra na Europa e foi eleito Carro do Ano em 2016.
O salto tecnológico inclui uma carroceria de maiores dimensões – 6,2 cm mais comprida, 0,9 cm mais alta e entre-eixos 1,5 cm maior – de rigidez 25% aumentada e, ao mesmo tempo, 106 kg mais leve sem aplicação de alumínio em alta escala. Coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,30 melhorou 15%: até a terceira luz de freio no teto recebeu atenção especial. Um dos pontos de maior destaque, motor turboflex, único disponível, de 1,4 litro, alcança 153 cv a 5.200 rpm e 24,5 kgfm a 2.000 rpm (etanol) e dispõe de sistema desliga-liga suave e preciso.
Internamente, melhorou bastante o painel sem fugir da tradição do cockpit duplo dianteiro que estreou no Corvette, em 1953, e mantido como conceito. Surpreende não haver plásticos macios. A marca preferiu investir na costura francesa (duplo pesponte) dos bancos de couro e laterais de portas. E também no seu sistema multimídia de segunda geração com tela capacitiva de oito pol. e em um segundo mostrador de quatro pol. no centro do quadro de instrumentos. Entre as informações úteis, como pressão dos pneus, o motorista pode saber, em porcentagem, a vida útil restante do óleo do motor.
O sistema de concierge OnStar, de segunda geração, continua de série. Há possibilidade de carregamento de telefones inteligentes por indução (sem fios), restrito ao sistema Android. No pacote de itens de tecnologia destacam-se o assistente de permanência na faixa, alertas de colisão frontal (não freia de forma autônoma) e de ponto cego, sistema de estacionamento automático e farol alto inteligente.
Perfeito casamento do motor de torque elevado com o câmbio automático convencional de seis marchas, a direção precisa e suspensões muito bem acertadas estão entre as boas qualidades do Cruze. Bateria, por exemplo, foi deslocada para a parte traseira para melhor distribuição de peso entre os eixos dianteiro e traseiro. Interessante o reposicionamento dos espelhos retrovisores para melhora do campo visual especialmente favorável no uso urbano.
A fábrica informa aceleração de 0 a 100 km/h em 8,5 s e nota A em consumo pelo padrão Inmetro: 11,2 km/l e 14,0 km/l, cidade e estrada (gasolina), respectivamente; 7,6 km/l e 9,6 km/l (idem, etanol). Isso o projeta na melhor colocação entre sedãs médios-compactos.
Questão delicada é a dos preços: de R$ 89.990 a 107.450. Precisa ser avaliada dentro do cenário inflacionário de 10% ao ano, em primeiro lugar. Depois de quase uma década de reajuste abaixo do IPCA, a festa acabou. Desvalorização cambial trouxe impacto nos custos. Seria até maior, se o modelo não viesse da Argentina. Novos itens, antes inexistentes ou opcionais, são a forma de atrair compradores de maior poder aquisitivo.
A diferença de valor percebido sobre o ano-modelo 2016, segundo cálculos da GM, é de R$ 5.000, na versão LT e até R$ 14.000, na LTZ

RODA VIVA

FORD antecipou características do motor EcoBoost (agora sim, injeção direta e turbocompressor) que estreia no Fiesta em junho. Importado da Romênia, o 3-cilindros de 1 litro mantém a mesma potência de 125 cv e 20,4 kgfm de torque, imbatível nessa cilindrada. De início apenas a gasolina, será instalado na versão de topo com câmbio automatizado dupla embreagem 6-marchas.
GOL 2-portas acaba de receber o mesmo rejuvenescimento interno do restante da linha que elevou as vendas do modelo. Mercado de duas portas no Brasil hoje é pequeno. No caso do compacto da VW varia entre 5% e 10%, dependendo da compra de frotistas. Mas há vantagens: no preço de R$ 33.620 (menos 9,5% em relação ao 4-portas) e no peso (menos 28 kg).
PEUGEOT 208 comprovou, na prática, ser mesmo imbatível em consumo de combustível no uso rodoviário graças ao motor tricilíndrico de 1,2 L (aspereza um pouco além da esperada). Supera facilmente 17 km/l, a 100 km/h, com gasolina. Em cidade também leva vantagem, mesmo sendo um compacto completo (versão Allure). Desempenho bem próximo ao de 1,5 L.
LEITOR da Coluna, motociclista, lembra que tachões e sonorizadores ainda existentes, apesar de proibidos por lei, são grande risco para motos e scooters. Necessário ficar bem atento, pois uma queda pode ser fatal. Reclama, ainda, de ciclovias que cruzam ruas e avenidas: tinta logo se desgasta e a superfície fica extremamente escorregadia, quando molhada.
SERVIÇOS expressos de funilaria, também conhecido como lanternagem, estão aos poucos se ampliando. Começou em garagem do shopping Eldorado, de São Paulo. ChipsAway, de Pittsburgh (EUA), desenvolveu a técnica de reparo rápido de riscos e pequenos amassados em lataria e para-choque. Franqueada oferece dois anos de garantia, mas o dano requer avaliação prévia.
____________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


O SHOW MAHARPRESS CONTINUA

$
0
0

O Mahar, o amigo Mahar, o idealizador e dono do blog Maharpress, se foi. Mas seu trabalho continua como se o blog tivesse piloto automático. O verdadeiro, os dos aviões, que os mantém voando sustentando velocidade aerodinâmica, rumo e altitude enquanto houver combustível, e não o piloto automático que em santa ignorância muitos fabricantes e muitos jornalistas automobilísticos dizem os carros ter, pois mantém tão-somente velocidade, uma impropriedade — sacrilégio? — que o Mahar jamais diria. Não diria não por entender de automóvel, mas por entender o automóvel.

Não me lembro quando conheci o Mahar exatamente, mas imagino que tenha sido lá pelo início dos anos 1970, na nossa cidade, o Rio, ele jovem mas já adulto, eu 8~9 anos à frente. Imediatamente percebi que estávamos na mesma frequência, estávamos sintonizados. E como isso é difícil! Onde tinha gasolina e borracha, lá estávamos. Ou ele aparecia na minha concessionária VW em Botafogo. Aparecia de carro ou de moto. E tome papo. Impressionava-me sua cultura automobilística.

O Maharpress é a cara do Mahar. E tem piloto automático, sim. Vai continuar. Mesmo sendo monomotor. Ao contrário do meu, o AUTOentusiastas, que é um site quadrimotor com 14 motores auxiliares sob as asas. O monomotor Maharpress haverá de encontrar alguém que assuma o posto de comando para só então desligar o piloto automático.

Tenho certeza de que é isso o que ele mais pensava nesses seus últimos anos de tanto sofrimento e que de certo modo o atormentava. Se eu me for, será que o Maharpress acaba?

Não, Mahar, não vai acabar, não. Onde quer que você esteja agora, já livre do fardo físico que tanto o fez sofrer, vai ver que o seu Maharpress continuará em voo. Mesmo com outro piloto, que apesar de nunca poder ter o seu estilo de ver e escrever as coisas, que é único, saberá se empenhar para que o Maharpress continue a ter o seu jeito. Quanto mais com você continuando a mandar sinais de rádio para a cabeça dele. Ou dela.

Requiescat in pace, amigo Mahar.

Bob Sharp

Alta Roda com Fernando Calmon

$
0
0
A FORÇA DE UMA IDEIA

Persistência do povo japonês é conhecida. Que tal ter uma ideia disruptiva, no já longínquo ano de 1997, começar as vendas apenas no Japão e, inicialmente, enfrentar perdas de até US$ 10.000 (R$ 35.000) por unidade comercializada? Pois assim começou a história do híbrido Prius. Apenas 300 unidades no ano de lançamento, quase 18.000 em 1998 e 15.000 em 1999, segundo o site Wikipedia.
O mercado americano parece ter entendido melhor a proposta de combinar um motor a combustão a gasolina e outro elétrico e deu o impulso. Sua aceitação mundial foi crescente e a produção de híbridos de todas as marcas acumula 9,7 milhões de unidades, das quais 5,7 milhões do Prius original somado às quatro derivações de carroceria que nada têm a ver entre si (unidas pelo nome para fins de marketing).
No Brasil o híbrido da Toyota chegou em 2013 e enfrentou taxação elevada. A marca absorveu impostos, desvalorização cambial e conseguiu vender o total de 783 unidades até abril último. Agora, na quarta geração, faz um relançamento do carro, ainda subsidiando seu preço, em versão única, por R$ 119.950. Há incentivos administrativos (isenção do rodízio na cidade de São Paulo), além de descontos no IPI e no IPVA (São Paulo e Rio de Janeiro).
Sua base modular TNGA (arquitetura Toyota de nova geração, em tradução livre) também dará origem ao próximo Corolla, que estreia nos EUA em março de 2017 e um ano depois no Brasil. O novo híbrido tem linhas futurísticas e até ousadas demais na parte traseira. A carroceria ganhou em aerodinâmica (Cx 0,24 inferior apenas ao novo Audi A4, Cx 0,23), ficou 2 cm mais baixa e há sensível melhoria de visibilidade à frente graças à base do para-brisa 7 cm mais próxima do solo.
Espaço interno se assemelha ao do Corolla (igual entre-eixos de 2,70 m), mas o porta-malas é raso e comporta 407 litros, ou 15% menos. Sob o banco traseiro fica a bateria de níquel-hidreto metálico (versão de íons de lítio não será importada). Além de dispensar motor de arranque, caixa de câmbio tradicional e ser bastante econômico (18,9 km/l, cidade; 17 km/l, estrada), o Prius gerencia de forma inteligente a potência combinada de 123 cv dos dois motores. A fábrica afirma que a bateria alcança a mesma vida útil do carro em condições normais de uso.
Como sempre arranca em modo elétrico e o motor a combustão é bem silencioso, cria nova experiência ao volante. Claro, se o motorista acelera fundo, resta ao motor elétrico apenas tirar o automóvel da inércia, porém nesta condição apresenta eficiência bem maior. Ao pisar no freio regenera energia cinética para recarregar a bateria. Efeito de freio motor acentuado pode se selecionar por botão e, em teoria, melhora o consumo médio.
Foi muito fácil chegar a 20 km/l em trechos das vias expressas de Brasília, apesar de a cidade se situar a 1.172 m de altitude, o que diminui a potência do motor de ciclo Atkinson (patenteado em 1882) ideal para fazer par ao elétrico. Suspensões estão calibradas para maior conforto, sem comprometer o comportamento seguro em curvas.
O Prius custa 15% mais que um Corolla Altis, mas a diferença de consumo ajuda quem roda muito.

RODA VIVA

ANFAVEA sinaliza que, consolidados os cinco primeiros meses de 2016, as vendas diárias em torno de 8.000 unidades – já chegou a bater 15.000 veículos/dia há três anos – sinalizam o fundo do poço do mercado interno brasileiro. Até o final do próximo semestre é possível uma pequena reação. Ficará para 2017 o início do longo processo de recuperação do atual pesadelo.
TARDIAMENTE, a associação dos fabricantes revisou suas previsões para 2016. Não mais uma queda de apenas 5% nas vendas e sim de 19% sobre 2015, para 2,080 milhões de veículos. As exportações, com crescimento significativo de 21,5%, ajudarão a amortecer o mergulho da produção para menos 5,5% ou 2,3 milhões de unidades, mesmo nível de 12 anos atrás.
EXPRESSIVA percepção de solidez logo surge ao dirigir um Subaru Outback 4x4. O crossover japonês (mais próximo a uma station wagon) destaca-se ainda pelo motor boxer, 3,6 litros, de grande suavidade e respostas firmes. Sintonia do rádio da central multimídia é confusa e freio de estacionamento eletroassistido só tem funcionamento automático em declives.
FIAT espera um impulso nas vendas mornas do Mobi com a chegada agora às lojas das versões “aventureiras” Way e Way On (topo de linha). Além dos penduricalhos de praxe, o modelo ganhou mais 1,5 cm de altura livre do solo, o que melhora o desempenho das suspensões em pisos esburacados e estradas de terra. Preços de R$ 39.300 a 43.800 devem em competitividade.
APESAR de todas as dificuldades econômicas do País, a XXII edição do Brazil Classics Show, em Araxá (MG), manteve a tradição do encontro bienal de carros antigos do mais alto nível. Vencedor absoluto deste ano é exemplar único e não exibido ao público anteriormente. Trata-se do Lincoln K Coupé Le Baron, de 1936, com motor V-12, de propriedade de Rubio Fernal.
 _________________________________________

fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

De Carro por Aí com Roberto Nasser

$
0
0

Prius, em híbridos Toyota aponta o futuro

Lançamento do híbrido Prius sinaliza não ser apenas mais um automóvel no caminho tecnológico do futuro. Ao contrário a Toyota, pelo produto e pela moldagem da apresentação, o quer como o veículo para tal destino. A empresa assumiu trilha corajosa: até 2050 100% dos Toyota elétricos, híbridos elétricos ou por célula de combustível. Para caracterizar a pretensão de liderança tecnológica nipônica, fez apresentação em Brasília, na Embaixada do Japão, envolvendo o corpo diplomático, executivos públicos, alguns jornalistas especializados e, para dar certeza da importância do produto, o peso da estrutura diretiva da empresa. Mark Hogan, único não japonês no board mundial; Steve St Angelo, CEO para a América Latina, Koji Kondo, e  Miguel Fonseca, presidente e vice da Toyota no Brasil.

Prius é o mais vendido híbrido do mundo, em quarta geração, superando 5,7 milhões de unidades entregues. Emprega motor elétrico gerando 72 cv e outro a gasolina, 1,8 de restritos 98 cv para faze-lo mover-se na arrancada. Para recarregar a bateria, colocada sob o banco, o sistema de desaceleração e freios se encarrega de gerar energia. Ou ligação em tomada de parede.

Modelo atual é feito sobre a nova plataforma TNGA, com ela conseguindo menor altura, mais largura e espaço interno, num desenho eficiente: com CX de 0,24 é o sedã mais aerodinâmico do mundo. O pacote o rotula com o mais econômico no mercado brasileiro, fazendo próximo a 20 km/litro.

Visual intencionalmente futurista, grupo óptico em LEDs espraiando-se pelos para lamas, interior com instrumentação central, tela de 17,5 cm, multi mídia, GPS, câmera de ré, som. Head up display, o projetor de informações no para brisas, facilita a condução. Confortos à altura, como volante multi função, ar condicionado com duas zonas e sensor para concentrar fluxo nos lugares ocupados. Sete almofadas de ar – frontais, laterais, joelho -, sensor para abertura de portas. Enfim o pacote de confortos a cada dia mais rico.

Preço incentivado, sem correção de dólar, R$ 119,950 pretende conseguir 600 clientes com espírito ecológico neste ano.

Prius

Puma Alface (...), o carro do Mohammad Ali

Conta simples, some o fato insólito, o descompromisso nacional em buscar informações, seu disseminar como se tivesse fé pública. O resultado sempre dará em estórias, versões, trocando a falta de essência histórica pelo ágil inventar. O Puma Alface é uma delas.

Conto. É confusão fonética. Referido Alface é o modelo Al Fassi, criado em 1987 sobre o Puma-018 para ser vendido na Arábia Saudita. Amarração do desenvolvimento do produto, desenho comercial e exportação liderada pelo festejado e nascido Cassius Clay, 1942, e ora desaparecido sob o nome muçulmano de Muhammad Ali. Aventura automobilística triangular, ligando Curitiba, Pr, Brasil; Houston, Texas; e a Arábia Saudita.

Operação fugaz, mais lembrada pela confusão iletrada.

Como

Lembrar-se-ão interessados na história dos veículos, o Brasil sempre aplicou, sem imaginação, um cadeado aos portos, inibindo importações, em especial de automóveis – a ideia vesga continua, desprezando a competição do mercado e a competitividade nos custos. Tal muro fez surgir fórmula de juntar carroceria de uma empresa; plataforma mecânica de outra; e produto final como veículo especial, de nicho. A Puma era referência neste caminho. Atrevida, exportou para os EUA, Europa, teve linha de montagem na África do Sul, fez-se conhecida como produtora de esportivo charmoso e barato. Mas na década de ’80 inviabilizou-se, saindo do negócio, cedendo o de fazer, direitos e nome a empresa paranaense, a Araucária, conduzida por Rubens Maluf. O corcoveio da economia nacional, os seguidos planos econômicos, o governo Sarney à base do deixa rolar para o tempo decidir, levaram quase todos os empreendedores ao fim. A Puma tomava este caminho triste.

Entretanto Kevin Haynes, seu representante nos EUA, preocupado com o fenecer do negócio, era amigo do advogado de Muhammad Ali, aposentado como pugilista vencedor, e interessado em aumentar sua renda. Com alguns contatos montaram a fórmula: Ali viria ao Brasil; combinaria o negócio com a Puma; criariam versão a partir do existente. Seria exportado aos EUA onde receberia motor, transmissão e freios do Porsche 911 e, de lá, mandado à Arábia Saudita.

O novo Puma teve sobrenome adicional: seria Puma Al Fassi – de Muhammad Al Fassi, dito Sheik sem sê-lo, controvertido bilionário marroco-saudita e destinatário final dos carros exportados, administrador da fortuna do cunhado, o Príncipe Turkin bin Abdul Aziz, irmão do Rei Saudita Fahd al Saud. E outro pedúnculo: by Mohammad Ali, aval do pugilista com renome mundial.

Para frente

Felipe Nicoliello, editor do bom sítio Pumaclassic, confirma a operação. Muçulmano Ali, então aos 45, veio ao Brasil com seu advogado judeu Richard Hirschfield, um consultor de negócios, e um engenheiro de automóveis. Parte legal, moldaram uma companhia, The Ali Vehicle Industry, para formar joint venture com a fabricante do Puma, a Araucária Veículos, e uma importadora dos EUA, a Inter American Ltd.

Quanto ao produto, em corrida de 21 dias grupo decidiu e criou restrita pré série de duas unidades sobre o modelo P-018 conversível: desenhos, projetos, moldes, ferramentas, adaptações, foram desenvolvidos e viabilizados para atender ao cliente capaz de garantir sua sobrevivência econômica. Um recorde para pequena empresa em dificuldade. Mudanças foram sutil alargamento na carroceria; para lamas frontais com faróis retangulares, e na tampa traseira. Internamente re arranjo buscando mais espaço; aposição de painéis de madeira para valorizá-lo.

Conta a paranaense Gazeta do Povo Ali dispendeu o período em Curitiba, dando expediente na fábrica, sugestões, acompanhando até exportá-las à Arabia Saudita.

A Araucária respirou esperança ante o traçado inicial de vendas – entre 400 a 1440 unidades – para esse, faturamento de US$ 36M, - US$ 25 mil/cada.

Para trás

O tempo drenou expectativas. Polêmico Mohammad Al Fassi, residindo na Arábia Saudita, além de comportamento anti social, gastando US$ 2M anuais apenas em roupas, sustentando uma assessoria com 75 pessoas, cometeu a impropriedade de apoiar o ditador Sadam Hussein, sendo obrigado a correr para os EUA com suas quatro mulheres, filhos e boa parte de bens móveis, incluindo dois Boeing 707. Teve vida curta, morreu aos 50 anos, em 2002.

A tentativa de trabalhar para ganhar dinheiro perdeu fôlego e interesse, e a desistência abalou o trêfego caixa da Araucária, já penalizada pelo mercado ruim, descapitalizada pelos investimentos para modificar o produto, no investir em estrutura e estoque para atender à encomenda. Tropicou e foi comprada pelo fabricante de auto peças Nívio de Lima transformando-a em Alfa Metais, reatando produção. Faleceu precocemente, cessando a produção do Puma.

Com a mudança de vida de Mohammad Al Fassi, feneceu o ponto terminal, Ali refluiu, incluindo outra vertente tentada, com a gaúcha Aldo Auto Capas, fabricante do também pretensamente esportivo Miura.

Último

Da contida pré série, derradeira carroceria Puma Al Fassi 003, então preparada por precaução, relata Nicoliello, ficou guardada de 1987 até 2009, quando Rubem Rossato, diretor da Araucária ao tempo do negócio com Ali, decidiu completá-la. Com auxílio de ex-funcionários do projeto, finalizaram-na, como foram as duas primeiras e exclusivas unidades exportadas para a Arábia Saudita, transformando-a em raridade. Dos Al Fassi exportados, supõe-se existir um remanescente.

Puma Al Fassi – aqui dito Alface

Identificação

Interior refinado, com madeira

Roda-a-Roda

Aqui – Renault quer aproveitar surgimento de serviços de transporte individual, como o Uber, para mostrar as vantagens do Logan – espaço interno, resistência, baixa manutenção. Iniciará movimento em breve.

PSA – Carlos Tavares, número 1 da PSA – Peugeot, Citroën, DS, disse a jornalistas argentinos lançar no Mercosul 17 novos produtos das três marcas. DS é a marca de luxo e terá lojas no Brasil.

Lucros – E informou ter revertido a posição de prejuízo, operando com lucro.

Atrativo – No pacote de incentivo às vendas de seu utilitário esportivo F-Pace, Jaguar criou facilidades: recompra em 24 meses; seguros a 3,88% do valor; pacote de revisões à base de R$ 1 mil/ano.

Dúvidas – Em recente e privada reunião Ford apresentou seu novo motor 1,0 3-cilindros, turbo – o Ecoboost -, 125 cv e 173 Nm de torque, mais potente 1,0 na área do Mercosul. Outros 1,0 Turbo, o Hyundai e VW fornecem 105 cv.

Equação - Entretanto não será nem o mais rápido ou reativo. Ford diz, Fiesta acelera de 0 a 100 km/h em 9,6s. Apesar de menor potência e torque, mais leve, o up! vai da imobilidade aos 100 km/h em 9,5s.

Comparativo – Apresentando seu picape S10, GM fez comparação direta. Começou com o líder HI-LUX Toyota em filmagem de capacidade de ultrapassagem realizada no autódromo Velo Citá em Mogi Guaçu.

Mais uma – Jaguar Land Rover ajustou data de inauguração de fábrica em Itatiaia, RJ: 17, sexta. Não informou a extensão das intervenções industriais. Fábrica pequena, dentro do programa Inovar-Auto, para 18 mil unidades/ano.

Queda – Atualizando testes de impactos e danos a ocupantes, LatinNCAP submeteu Kia Picanto e Peugeot 208. Kia em versão não vendida no Brasil, sem almofadas de ar. Levou nota Zero. Peugeot 208, aqui feito, versão básica, decresceu.

Economia - Em 2014 obteve 4 estrelas para proteção de adultos e 3 para crianças. Novo teste incluiu impacto lateral e resultado piorou pois as barras de proteção foram suprimidas. Entidade não governamental quer padronização internacional dos itens de segurança para reduzir danos físicos em batidas.

Láurea – Prêmio Consumidor Moderno indicou Mercedes-Benz pelo 15o ano como melhor central de relacionamento com cliente de automóveis. Para caminhões, sétima vez. Em 2016 inovou: diretores em rodízio no telemarketing para ouvir clientes, projeto do presidente Philipp Schiemer de integrar a empresa aos usuários.

Solução – Ante queda de vendas do mercado de carros novos, CAOA, revendedora de Hyundai, Ford e Subaru, criou lojas para semi novos. Goiânia, Campinas, S Paulo e pretensões de inaugurar mais 12 em 2016, intenta superar 24 mil vendas. Diz garantir melhor preço, qualidade e procedência.

Festa – Gostas do clima de convívio com outros aficionados, e do friozinho colonial de Tiradentes em julho? Vá ao XXIV Bikefest, 22 e 26 de junho. Aguardam-se 18 mil pessoas em torno de motos clássicas e off road. Mais ? www.productioneventos.com.b

Antigos – Foi-se Jarbas Passarinho, coronel, ex-governador, ministro, senador. Para antigomobilistas, figura importante. Ministro da Justiça, entendeu impossibilidade de o Contran, Conselho Nacional de Trânsito, criar o requerido conceito de Veículo de Coleção, avalizou-o ao Presidente da República. Deu certo.

Estratégia – 18 e 19 de junho Porsche levará pela 3avez seu modelo 919 às 24 Horas de Le Mans, mais charmosa da provas de resistência. Quer defender título de campeã, fazer pontos para o campeonato de Endurance FIA.

Por dentro - Disputa de engenharia e pilotagem para atingir resultado de marketing, tem ingrediente importante: planejamento. Levantar cenários de disputa, resultados parciais e opções, paradas de reabastecimento, volume, consumo, distâncias.


Gente – André Barros e Marcos Rozen, jornalistas, deixaram a agência AutoDataOOOO Competentes, premiados, Barros quer ficar no setor. Rozen, tocar seu MIAU, digital Museu da Indústria Automobilística. OOOO Matheus Barral, universitário, 19, premiado. OOOO Vencedor do Alan Mullaly Liderança em Engenharia, certame internacional bancado pela Ford com o nome do presidente que anteviu e criou solução para sobreviver à crise de 2009. OOOO Barral levou US$ 10 mil para auxiliar seus estudos. OOOO Juan Carlos Rodrigues, argentino, engenheiro agrônomo, reconhecido. OOOO Terceiro filho do penta campeão Juan Manuel Fangio. OOOO Sentença judicial, por recentes exames de DNA. OOOO Patrimônio material vem sendo reduzido pelos sobrinhos, incluindo venda de veículos históricos. OOOO

José Rezende-Mahar (1951-2016)

$
0
0
O jornalista que descrevia porcas e parafusos em textos cheios de emoção
por Jason Vogel


Devoto de Nossa Senhora da Combustão Interna, ele nunca se conformou em transcrever releases ou se ater aos números da ficha técnica. José Rezende-Mahar punha emoção em qualquer tema que envolvesse porcas e parafusos. Loquaz e bem-humorado, o jornalista automotivo dirigiu de tudo, até o Rolls-Royce presidencial, e conquistou muitos fãs com seus textos publicados em revistas como “Vela & Motor”, “Motor 3”, “Ele Ela” e “Manchete”. Por mais de dez anos, ele colaborou com o CarroEtc, escrevendo, fotografando ou, simplesmente, com papos intermináveis ao telefone (em geral, na hora do fechamento).

— Os textos dele eram uma bagunça, palavras despejadas caudalosamente. Lá ia o repórter novato desembaraçar linha por linha, incluir o como, o quando, o onde, o por quê. Do original, sobrava uma frase. A frase que eu jamais seria e serei capaz de escrever, como “A Ferrari tão preciosa que estava condenada a viver numa garagem, qual uma borboleta presa por alfinete a uma caixa de veludo” — lembra o jornalista e discípulo Marcelo Moura.

Na quinta-feira, o hedonista e desregrado Mahar foi acelerar em outras estradas. Ficam seus escritos, dos quais selecionamos amostras do que foi publicado no GLOBO:

Alfa Romeo 147 (26/06/2002)


Não faz muito sentido gastar US$ 35 mil num carro do tamanho de um Astra. E daí? Pela lógica econômica, todos andariam de trem. (...) Ela é amiga em todos os momentos. Não balança, permanece sob controle e nunca ameaça quem a domina. Só para os casos finais de masoquismo poderia ser feita alguma crítica a esse comportamento, por aqueles que precisam sofrer para curtir um carro.

Celta (10/07/2002)

Quando o Celta chegou ao mercado, há dois anos, seu acabamento de cela de convento desagradava aos olhos. O tão aguardado lançamento da General Motors era, na verdade, uma variação franciscana do velho Corsa.

Polo 1.0 16v (7/08/2002)

O motorzinho cresce frenético, como se não houvesse amanhã, chegando a astronômicas 7.400rpm. (...) A Volks deve ter feito um acordo com a Loctite: os pneus parecem ter cola-tudo na banda de rodagem.

Audi S3 (21/08/2002)


Quem acha que tração nas quatro rodas é coisa de jipe, prepare-se: vamos ter momentos de intimidade beirando o erótico com um dos mais fortes automóveis que CarroEtc já analisou. É o S3, versão vitaminada do Audi A3. O “S” deve vir de super, de sensual, de superior, sei lá. (...) Parece inacreditável que o motor do S3, capaz de rugir como um leão enfurecido, seja primo em primeiro grau do nosso VW 1,8 litro, que até hoje move o Santana. O cabeçote é totalmente outro, com dois comandos e cinco válvulas por cilindro, além de um gordo turbocompressor, digno de um Scania. (...) É só ligar e ouvir o “Vruum”, assim meio baixo, contido mas revoltoso. Isto é um sinal de que o buraco ali é mais embaixo, e que os usuários fracos de emoções devem procurar outra praia. (...) Vem a sensação de ser piloto de um Spitfire na 2ª Guerra. A alavanca de marchas transforma-se num manche com um botão que faz desaparecerem os lerdos caminhões que ocupam a estrada. Num crescendo de som e aceleração, outros carros somem da mira, perdão, da frente, e o S3 conduz ao Nirvana automotivo.

Stilo Abarth (18/12/2002)

Ao se ligar o motor 2.4, os cinco cilindros zumbem como um vespeiro agitado. As marchas se encadeiam rápidas e o zumbido torna-se um grito que vai aumentando de tom, fazendo verdadeiras árias de loucura. (...) O difícil é andar com aquele motor insidioso convidando a indecências rodoviárias.

Norton 500 de Che Guevara (5/05/2004)

Os freios eram, na melhor das hipóteses, aproximativos — mais retardadores do que freios de verdade. (...) E a eletricidade era um pesadelo. Joseph Lucas, o fabricante das partes elétricas, não ficou conhecido como The Prince of Darkness sem motivo. (...) Sem freios, sem luz, sem suspensão, sem confiança de chegar... É isso que mostra que o importante é ir, não só alcançar o destino. Esses caras eram heróis de um tempo que passou.

Fiesta 1.0 (6/10/2004)

O motorista pisava no acelerador e só ouvia gargalhadas. (...) Agora, o carrinho reage com uma energia mais condizente com outros modelos “mil” e não deixa o motorista com ódio ao precisar de potência. (...) Pode não ser o sonho de quem ama dirigir, mas, ao menos, deixou de ser um pesadelo.

Siena a Diesel (5/01/2005)

Pela manhã, a máquina acorda ruidosamente. Há batidas e reclamações como se o mundo estivesse vindo abaixo. (...) Momento de grande prazer, só o do reabastecimento.

Chrysler 300C Touring (29/03/2006)

Apesar de ser baseada na plataforma dos Mercedes Classe E, o 300C tem aparência bem americana. Talvez com um pouco de rímel e purpurina demais. (...) É como uma perua texana que pratica boxe tailandês.

O centenário do Ford T (1/10/2008)

Há cem anos, 90% da humanidade nunca tinha se afastado mais de 30km de casa. Com o barato Ford Modelo T, homens comuns puderam comprar um carro e ver o outro lado da montanha.

Toni Bianco (20/10/2010)


Se trabalhasse em mármore, Toni Bianco teria o porte de um Michelangelo.

Ferrari 612 Scaglietti (2/02/2011)


Acelera com uma trilha sonora que é o caos e a glória ao mesmo tempo. Uma música inacreditável de uma máquina briosa e veloz. (...) Uma 612 em mãos erradas leva a atos antissociais. Dentro do túnel, as pessoas ficam apavoradas com o urro da besta-fera saindo pelo escapamento especial. (...) É uma exaltação ao automóvel em uma forma que pode estar desaparecendo. Em alguns anos, o politicamente correto forçará esses supercarros ao limbo, em nome de um mundo alegadamente mais limpo. E menos emocionante. (...) É como diz o provérbio, “Donne e motori, gioie e dolori”. (...) Um carro para amar a estrada, para rodar mil quilômetros sem parar, em busca do pôr do sol.

Carros para a Rainha

$
0
0

Desde o dia 14 de junho possuímos a única fábrica britânica de automóveis da América Latina: a Jaguar Land Rover.

A unidade brasileira, localizada em Itatiaia, produzirá o Range Rover
Evoque e o Discovery Sport, que são os modelos mais vendidos no país, e já começam a chegar nas concessionárias esse mês.


"A Land Rover já é líder de mercado no Brasil na categoria de utilitários esportivos (SUVs) premium respondendo por 33% de todas as vendas nesse segmento. O Range Rover Evoque e o Discovery Sport serão agora produzidos pela primeira vez na América Latina, escolhidos com base na popularidade já existente com clientes no Brasil" disse Wolfgang Stadler, diretor-executivo de manufatura global.

A fábrica foi projetada para ser verde e alcançar ouro no certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) de sustentabilidade. Para isso eles recolhem as águas pluviais e plantam mais de 1200 árvores para ajudar a preservar e melhorar o ecossistema do entorno.


Junto com a fábrica também veio o EBPC, Education Business Partnership Center, que é o 1º Centro Educacional da Jaguar Land Rover fora do Reino Unido e irá fornecer várias atividades para até 12 mil crianças de escolas locais por ano.

"Estamos orgulhosos dos fortes laços que estabelecemos com as comunidades próximas de todas as nossas fábricas existentes – e o mesmo acontece aqui no Brasil. Nosso EBPC é apenas um passo que estamos dando para entregar programas educacionais interessantes a crianças de diversas idades. A nossa ambição é incentivá-los a considerar uma carreira na indústria automotiva no futuro".


O EBPC é coordenado junto com o SENAI e vai oferecer programas educacionais para crianças de 5 a 18 anos.


Para comemorar a nova fábrica no Brasil, a Jaguar Land Rover promoverá a ação "My Land", uma expedição com os primeiros veículos produzidos em solo nacional que sairão em uma jornada que vai mostrar o que os dois veículos têm em comum com os brasileiros: força, confiança e um futuro brilhante.


A ação será amplamente divulgada pelos canais da Land Rover nas redes sociais. Ela mostrará a grande diversidade de paisagens, povos e culturas que existem no Brasil. A intenção é mostrar que os modelos que saíram da fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia, mais do que serem feitos no Brasil, são produzidos por brasileiros, e para brasileiros.


Para acompanhar a expedição da Jaguar Land Rover:
Twitter: @landrover_br
Snapchat: @landroverbr

Alta Roda com Fernando Calmon

$
0
0
DÉCADA PERDIDA

Se a onda de desânimo e falta de confiança de compradores e investidores levaram à penosa situação atual do mercado, alguma luz de esperança começa a surgir para 2017. Esse foi um dos principias indicadores do seminário Revisão das Perspectivas 2016, da AutoData, esta semana em São Paulo.
Até agora nenhum executivo quis se comprometer sobre
o que pode ocorrer no próximo ano. Há apenas o consenso de fundo do poço em 2016. Anfavea prefere esperar mais dados nos próximos meses para rever números. Mas surge o sentimento de que mudanças econômicas em curso melhorariam o humor de pessoas e empresas. O novo presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, previu crescimento do PIB de forma bastante modesta em 2017: apenas 1,3%.
Esse patamar o autoriza a estimar que a produção de veículos leves e pesados subirá 2,7% no ano que vem, incluindo mercado interno e exportações. Se parece um alívio, Ioschpe deixou claro: “Sempre é bom voltar a crescer, mas igualar os números recordes de 2013, por enquanto, não vislumbro antes de 2023”.
Nas palestras houve reconhecimento do artificialismo que inflou as vendas no passado recente, conduzindo ao excesso de capacidade e à redução do nível de emprego. Importante, porém, saber que o mercado brasileiro não está saturado. Alguns esperam um sinal positivo de recuperação da confiança para “acordar” os compradores. Vendas represadas trariam condições de encurtar essa nova década perdida para o setor automobilístico.
Outro debate foi a liberação sumária para automóveis a diesel por meio de um projeto de lei em discussão na Câmara dos Deputados. A Cummins e a consultoria Power Systems Research apresentaram argumentos contrários, enquanto FPT Industrial e MWM mostraram-se favoráveis, talvez com a expectativa de produzir aqui estes motores, algo muito improvável pois seriam importados. Anfavea reafirmou sua desaprovação, entre outros motivos pelos investimentos já feitos para melhorar o consumo dos motores atuais.
O assunto diesel não é novo. Dois projetos de lei anteriores foram arquivados. Depois de toda a confusão envolvendo emissões poluentes desse combustível no exterior nos últimos nove meses, pairam dúvidas sobre as reais razões de reabertura do tema. Se a referência for CO2, não há condições de o diesel competir com bioetanol de cana-de-açúcar no Brasil. Pelo contrário, só danificará a matriz energética do País.
Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota, reafirmou a aposta da empresa em híbridos (motores a gasolina ou flex, no caso brasileiro, auxiliados por motor elétrico) e nas pilhas a hidrogênio para automóveis puramente elétricos. Ele acredita que 40% das vendas da marca na América Latina até 2030 virão dessas duas opções. E, em 2050, a totalidade de sua comercialização no mundo. Significa que motor a combustão não acaba tão cedo.

RODA VIVA

INAUGURAÇÃO da fábrica do grupo Jaguar Land Rover, em Itatiaia (RJ), fecha o ciclo de novos entrantes para produção de modelos mais caros. Capacidade: 24.000 unidades/ano. Range Rover Evoque e Discovery Sport têm índice de nacionalização inicial em torno de 40%. Anteriormente, Land Rover montou o Defender em São Bernardo do Campo (SP) de 1998 a 2005.
APESAR da situação do mercado de veículos (quase 50% de queda acumulada nas vendas em dois anos), o País não perdeu tanto protagonismo na região. Volkswagen é mais um grupo a ampliar a abrangência administrativa de seu principal executivo no Brasil. O sul-africano David Powels responde agora pela América do Sul, América Central e Caribe.
BMWM2 chega este mês às lojas como um cupê compacto de tração traseira (partilha a mesma arquitetura do hatch Série 1) de desempenho excepcional: acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 s. Utiliza um raro, nos dias de hoje, motor turbo de 6 cilindros em linha, 3 L, 370 cv e nada menos de 47,4 kgfm. Preço de R$ 379.950,00, ou mais de R$ 1.000 por cv.
ESCALADA de oferta de câmbios automáticos em carros compactos inclui os Nissan March e Versa, nas versões de 1,6 L. Marca japonesa optou por um CVT (marchas infinitas dentro de intervalo fixo de maior e menor redução), mais adequado a uma condução urbana moderada. Poupa combustível, mas é encarecido pela importação: a opção custa R$ 4.800.
SEGUNDO pesquisa da J.D. Power do Brasil, subiu o índice de satisfação no processo de compra de veículos novos. Com menos interessados para atender, as concessionárias estão se esforçando mais para vender e procurando fidelizar os clientes. Índice de avaliação positiva subiu de 774 pontos (numa escala até 1.000), em 2015, para 793 pontos este ano.
ESTÁ disponível aqui óleo sintético de última geração cujo foco é manter a capacidade de lubrificação em temperaturas altas. Essas condições ocorrem em motores modernos de baixa cilindrada e alta potência. Parceira da Mercedes-Benz na F-1, Petronas desenvolveu o Syntium CoolTech para maior dissipação de calor nos motores de competição.
__________________________________________

fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2
Viewing all 332 articles
Browse latest View live